O que é felicidade?
Na primeira semana de dezembro vamos refletir sobre a
felicidade.
Ei! Você aí! Você mesmo que está lendo este texto agora, você é feliz?
Por alguns instantes passaram vários pensamentos, não é?! Quase um tumulto... Mas, você fica inseguro em responder sim ou não. Afinal de contas, o que é essa tal felicidade? Onde a encontramos? Como conservá-la?
No dicionário encontramos os seguintes significados:
1. Qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem estar;
2. Boa fortuna, sorte;
3. Bom êxito, acerto, sucesso.
E na vida? Quais significados damos à palavra felicidade?
O que tenho percebido na prática clínica, é que a felicidade é algo que todos querem, mas têm medo de consumir. É como se fosse algo que deve ser encontrado e conservado numa linda embalagem de presente e com um belo laço, mas que não ousamos abrir, queremos admirá-la, mas cada vez que a temos próxima, recuamos como se não fôssemos merecedores de usufruir tais benesses. Do que temos medo? Ter a experiência da felicidade nos colocaria em outra dimensão, direção, responsabilidade? E, por outro lado, porque somos experts em reconhecer - talvez até onde não exista - a felicidade dos outros: casas, carros, parceiros, filhos, bens, roupas, amigos. Aprendemos, não sei quando e nem onde, que a felicidade deveria ser um momento de êxtase e que deveria durar para sempre. E, na busca deste momento, quantas felicidades deixamos de viver, saborear?
Felicidade na vida não é algo palpável, é fluida, chega e sai sem fazer alarde, é sutil, pequena, delicada e valiosa; se faz presente em todos os momentos, até nos de dor. Um não exclui o outro. É por isto que existe dificuldade de reconhecê-la; porque queremos parar o mundo para que ela possa acontecer e ficamos presos à ideia dos contos de fadas que sempre terminam com “e foram felizes para sempre”. Queremos romantizar e eternizar a felicidade e assim, nos privamos de usufruí-la ao longo da vida.
Escrevendo este texto recordei da História do Homem sem sorte que foi encontrar o Criador para saber onde estava sua sorte. E sabe qual foi a resposta do Criador? Sua sorte está na vida! Então, pessoal, não se esqueça que a felicidade também está na vida e que para saboreá-la basta estar aberto para encontrá-la. Abra mão das expectativas, dos brilhos e glamour. Como disse Guimarães Rosa “felicidade se acha em horinhas de descuido”.
Felicidade a todos nós!
Renata Borges da Costa - Psicóloga
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Fonte: Renata Borges da Costa - Psicóloga